tl:dr & disclaimer.

A sua biografia aborda de forma rasa um acidente que aconteceu consigo e relações complicadas com seus pais, caso estes temas causem desconforto, peço que evitem a leitura!

biography.

Amano Nina veio ao mundo em um finalzinho de tarde de abril, em um daqueles típicos invernos que parecem congelar até a alma. Felizmente, para os Amano, aquilo não seria um problema. A mansão geralmente quieta devido à rotina pesada do pai e a constante ausência da mãe logo acomodaria os berros e choros de uma bebê mais pequena que o normal, mas com uma vozinha potente e uma força de vontade avassaladora — sendo, inclusive, um dos traços qual Nina carrega até hoje, desde os seus primeiros dias de vida —, que conseguia dobrar o pai e as babás conforme às suas necessidades. Era evidente que vinha de um berço de ouro, tendo acesso a tudo que era do bom e melhor: as melhores escolas, os brinquedos mais legais, viajar para fora do Japão nos aniversários, milhares de brinquedos nos aniversários e Natal. O pai fazia de tudo para comprar o amor da sua única filha, em uma forma de pagar por nunca estar disponível para dar-lhe atenção. Mesmo que não passassem tanto tempo juntos, era mais do que perceptível que amava a única filha e faria o possível e impossível para manter Nina longe da segunda vida que vinha levando.Sendo totalmente honesta, nunca houveram dúvidas quanto ao caráter do pai e muito menos da mãe; mesmo que passassem tanto tempo separados, entendia que isso se dava ao trabalho ou qualquer coisa que interferisse na rotina dos seus progenitores, mesmo que o buraco fosse muito mais lá embaixo e nem todo o dinheiro do mundo fosse capaz de colar os cacos de uma infância um tanto quanto disfuncional. Em algum momento entre a infância e a adolescência, Nina descobriu a paixão pelo balé e foi mandada de Tóquio para a Hamburgo, na Alemanha, criando uma distância ainda maior entre os frangalhos da família e si mesma. Ali, descobriu o amor e a ambição, rendendo-se à uma espiral de obsessão para tornar-se motivo de orgulho para os pais. No meio do caminho, acabou entendendo que amor não é a única coisa suficiente para se manter em algo, embora quisesse com tanta vontade manter-se na Ballettschule der Hamburgischen Staatsoper. Eram horas intermináveis de ensaio, disciplina e dores em partes que não sabia serem possíveis ao mesmo tempo em que a pressão parecia esmagá-la e tirar todo o ar dos seus pulmões, mesmo que considerasse o palco o único lugar em que deveria estar e pertencesse.O que parecia ser um começo logo se tornou o fim ao fraturar a perna durante um ensaio, obrigando-a a se retirar por um período de tempo. Retornou para a cidade natal com os sonhos esmagados e uma perna que não parecia ser a mesma. A ideia era pensar e ponderar sobre o que realmente queria para a sua vida; entretanto, não demorou muito para Nina entender que algumas coisas simplesmente não são feitas para ser, mesmo quando se quer com tanta veemência. Uma sensação inquietante crescia dentro dela, um peso silencioso que dizia que algo havia saído do curso. Sabia, lá no fundo, que tinha feito algo errado, ainda que não soubesse exatamente o quê ou como consertar. A mansão da família logo se tornou fria novamente e Nina não demorou muito para perceber que Tóquio não era mais a sua casa, mesmo que o pai e a mãe estivessem ali às vezes. Daí veio a ideia de se mudar para Kyoto e conhecer coisas diferentes, tomar um ar novo e... talvez, só talvez, encontrar uma nova paixão. Qualquer que fosse.Mesmo que o dinheiro fosse abundante, Nina encontrou em Kyoyou Village um recomeço inesperado. A Tsukikage House era um refúgio de tranquilidade em meio ao caos da sua vida agitada e cheia de pressões. Ali, longe dos olhos e expectativas sufocantes dos pais, ela pôde finalmente respirar e se permitir ser apenas ela mesma. Conectar-se com outras pessoas que não fossem o pai ou a mãe trouxeram uma nova perspectiva sobre si mesma, o que é crescer e saber perdoar a si mesma.

personalidade & trivia.

Nina é uma pessoa tranquila e calada, na esmagadora maioria das vezes. Desde pequena, é uma pessoa que encontrou no silêncio uma forma de entrar em acordo consigo mesma e sua melhor companhia sempre será ela mesma. O que para alguns é um grande problema, é comum para Nina. Gosta de praticar o tricô sozinha, escrever cartas para si mesma e assistir - ou ir ao cinema - com ninguém além de si própria. É óbvio que não é uma grande reclusa e até que gosta de estar próxima das outras pessoas, mas só permite que adentrem a sua vida até certo ponto.Nina não fala da cicatriz, das noites em claro sob solo alemão e definitivamente não cita o que a fez voltar para o Japão. Não costuma falar sobre o que quer que o pai faça e o motivo de estar em Kyoto quase sempre é “Acho que seria bom conhecer pessoas novas”, e nunca acompanhado do fato de trazer consigo anos jogados no lixo devido ao balé. Até tenta dançar com muito custo e se exercita quando não tem ninguém ao seu redor, afinal, não quer que presenciem as expressões de dor estampadas no seu rosto.A área mais comum de encontra-la é a cozinha, talvez esteja cozinhando com fones de ouvido ou simplesmente lendo algum livro sob a mesa de jantar. Sempre usa calças, não importa a ocasião, e uma pulseirinha de cobre com o seu nome inscrito na mesma — embora simples, é uma lembrança de tempos diferentes. Chora com constância, embora tente esconder as lágrimas e o som do nariz sob a ideia de que tem alguma alergia. É péssima em mentir e prefere omitir ou simplesmente ficar calada quando não sabe bem o que dizer.

more.

1. Tem alergia a carne de porco e não a consome. Num geral, prefere cozinhar as próprias refeições e evita inovar demais nos pratos. Por isso, não costuma mexer em um time que está ganhando.
2. Ainda guarda consigo as primeiras sapatilhas e as mantém numa caixa lá no alto do seu armário. Costuma olhar pra elas quando a nostalgia a atinge de vez, embora o sentimento traga consigo uma tristeza imensurável.
3. Ela chora demais, com ou sem motivo. Às vezes, somente uma palavra trocada de uma maneira mal interpretada já é motivo pra algumas lágrimas derramadas, entretanto, ela odeia preocupar os outros com os seus próprios sentimentos.
4. Nina mal sabe, mas indiretamente salvou Keisuke de tomar uma grande surra do seu pai só pela sua presença. Embora o encontro não tenha sido nada espetacular, o rosto do rapaz acabou não sendo estranho para si. Vendo-o novamente, não deixa de ter uma sensação estranha de deja-vu…
5. Recentemente, anda tricotando à beça. Costuma trazer o par de agulhas consigo pra cima e pra baixo - e nas pausas do trabalho é vista tentando algo novo com um novelo de lã.
6. Suas bebidas preferidas são refrigerante de melão e matcha com geleia de morango. Embora tão comuns, conseguem tornar um dia ruim em algo tranquilo.
7. É míope e precisa usar óculos, embora ignore com frequência as ordens médicas e saia por aí sem. Isso resulta numa baita dor de cabeça qual Nina não gosta de se responsabilizar por (embora a culpa seja totalmente sua).
&&. Página sob construção, mais curiosidades em breve!

ooc talk.

Ela/dela/-a, player +21. Caso a Nina faça algo que traga desconforto, me coloco a disposição para resolver quaisquer incômodos (é só me dar um toque)! Tenho gatilho com transtornos alimentares e estou em fase de tratamento, por isso peço que sinalizem blueets ou self-paras que tratem esse assunto com cuidado.Disponível para qualquer tipo de plots, exceto smut e romance, a Nina já possui endgame. Peço que plots voltados para angst ou violence sejam previamente combinados, uma vez que sou contra desavenças gratuitas tanto em IC quanto OOC! Obrigada por lerem até aqui. ♡